Maio 2006: A minha primeira crónica RH
CRÓNICA RH Saúde Higiene e segurança no trabalho
FORMAÇÃO PREVENTIVA
COMO ATINGIR UM DESEMPENHO ELEVADO EM HIGIENE E SEGURANÇA ATRAVÉS DA FORMAÇÃO
As autoridades Portuguesas e a generalidade do nosso tecido empresarial têm concentrado as maiores atenções sobre a prevenção de acidentes quer em termos legislativos e inspectivos quer através da introdução de mais avançadas metodologias preventivas, bem como, recorrendo a tecnologias e meios de protecção mais evoluídos.
O papel do ISHST significou mais um importante sinal no sentido das empresas reforçarem as suas preocupações e ‘’acções’’ com vista à sistemática redução do número e gravidade dos acidentes de trabalho que ainda se situam em Portugal num patamar muito elevado comparativamente com os outros países da União Europeia.
Estudos realizados pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, mostram que o sector que impõe maior preocupação é o da construção (120.000 Mortes e 800.000 acidentes por ano, custando mais de 75 biliões de euros á União Europeia), logo seguido das Indústrias Transformadoras.
(E u r o p e a n A g e n c y f o r S a f e t y a n d H e a l t h a t Wo r k – annual report 2004)
Em Portugal os dados disponibilizados reforçam os indicadores europeus nesta matéria, conforme é ilustrado no gráfico seguinte (IGT)
Numa campanha levada a cabo por aquela Agência em 2005, surgiram iniciativas para reduzir os riscos de segurança e saúde no trabalho que englobam a produção massiva de informação multilingue, materiais de suporte promocional, bem como a realização de milhares de eventos pela Europa. Igualmente, com o apoio do Parlamento Europeu foram desenvolvidos Workshops e acções de formação de boas práticas em higiene e segurança no trabalho.
Em Portugal, a Agência Europeia, em conjunto com a comunidade científica e os vários municípios, têm vindo a promover seminários para sensibilizar os trabalhadores Portugueses sobre estas matérias.
Num cenário em que se verificam actuações preventivas dos Países da EU que privilegiam a formação como uma das medidas principais, Portugal continuava a ter uma grande lacuna nesta área, não só por parte dos empregadores, como também dos trabalhadores que permanecem sujeitos a perigos, muitas vezes reflexo da falta de conhecimentos das melhores práticas e procedimentos sobre higiene e segurança no trabalho.
Segundo o departamento de estatísticas do trabalho emprego e formação do M.T.S, 31,6% de empresas com mais de 10 trabalhadores, sentem a necessidade de formação como forma preventiva dos riscos e acidentes de trabalho, contrapondo com um número ainda elevado de apenas 68,4% que não está sensibilizado para essa necessidade.
Fonte: Publicação do MTS com o título: INQUÉRITO ÀS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DAS EMPRESAS “ 2000 - 2002 “
Face a esta conjuntura, o novo código de trabalho veio reforçar a importância que a HST tem na qualidade da gestão das Empresas e na sua rentabilidade, dedicando um capítulo à Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, onde está explicitamente referido que: “o empregador é obrigado a organizar as actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador”. Uma dessas medidas de gestão preventiva consubstancia-se na informação, formação e participação dos trabalhadores e seus representantes.
Para além de outras formas de prevenção, a formação é uma das medidas mais eficazes do ponto de vista da gestão. A imperatividade e a necessidade de discussão destes temas nas empresas portuguesas através da criação de uma cultura global de prevenção deverá estar enraizada nos planos de formação anuais, traduzindo-se em acções de formação específica e de sensibilização que consciencializem as pessoas expostas aos variados riscos no trabalho (baixas temperaturas; posturas de trabalho; manipulação de produtos químicos; ritmo de trabalho imposto por exigências sociais; equipamentos de protecção; etc.) e as tornem também agentes ao serviço da prevenção de riscos profissionais.
Avaliar os riscos da actividade de cada empresa, os benefícios de uma correcta política de segurança e as vantagens que a mesma pode trazer, são por si só um bom motivo para que os empresários do nosso País olhem para este tema numa perspectiva de saúde e competitividade das suas próprias empresas.
FORMAÇÃO PREVENTIVA
COMO ATINGIR UM DESEMPENHO ELEVADO EM HIGIENE E SEGURANÇA ATRAVÉS DA FORMAÇÃO
As autoridades Portuguesas e a generalidade do nosso tecido empresarial têm concentrado as maiores atenções sobre a prevenção de acidentes quer em termos legislativos e inspectivos quer através da introdução de mais avançadas metodologias preventivas, bem como, recorrendo a tecnologias e meios de protecção mais evoluídos.
O papel do ISHST significou mais um importante sinal no sentido das empresas reforçarem as suas preocupações e ‘’acções’’ com vista à sistemática redução do número e gravidade dos acidentes de trabalho que ainda se situam em Portugal num patamar muito elevado comparativamente com os outros países da União Europeia.
Estudos realizados pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, mostram que o sector que impõe maior preocupação é o da construção (120.000 Mortes e 800.000 acidentes por ano, custando mais de 75 biliões de euros á União Europeia), logo seguido das Indústrias Transformadoras.
(E u r o p e a n A g e n c y f o r S a f e t y a n d H e a l t h a t Wo r k – annual report 2004)
Em Portugal os dados disponibilizados reforçam os indicadores europeus nesta matéria, conforme é ilustrado no gráfico seguinte (IGT)
Numa campanha levada a cabo por aquela Agência em 2005, surgiram iniciativas para reduzir os riscos de segurança e saúde no trabalho que englobam a produção massiva de informação multilingue, materiais de suporte promocional, bem como a realização de milhares de eventos pela Europa. Igualmente, com o apoio do Parlamento Europeu foram desenvolvidos Workshops e acções de formação de boas práticas em higiene e segurança no trabalho.
Em Portugal, a Agência Europeia, em conjunto com a comunidade científica e os vários municípios, têm vindo a promover seminários para sensibilizar os trabalhadores Portugueses sobre estas matérias.
Num cenário em que se verificam actuações preventivas dos Países da EU que privilegiam a formação como uma das medidas principais, Portugal continuava a ter uma grande lacuna nesta área, não só por parte dos empregadores, como também dos trabalhadores que permanecem sujeitos a perigos, muitas vezes reflexo da falta de conhecimentos das melhores práticas e procedimentos sobre higiene e segurança no trabalho.
Segundo o departamento de estatísticas do trabalho emprego e formação do M.T.S, 31,6% de empresas com mais de 10 trabalhadores, sentem a necessidade de formação como forma preventiva dos riscos e acidentes de trabalho, contrapondo com um número ainda elevado de apenas 68,4% que não está sensibilizado para essa necessidade.
Fonte: Publicação do MTS com o título: INQUÉRITO ÀS NECESSIDADES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DAS EMPRESAS “ 2000 - 2002 “
Face a esta conjuntura, o novo código de trabalho veio reforçar a importância que a HST tem na qualidade da gestão das Empresas e na sua rentabilidade, dedicando um capítulo à Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, onde está explicitamente referido que: “o empregador é obrigado a organizar as actividades de segurança, higiene e saúde no trabalho que visem a prevenção de riscos profissionais e a promoção da saúde do trabalhador”. Uma dessas medidas de gestão preventiva consubstancia-se na informação, formação e participação dos trabalhadores e seus representantes.
Para além de outras formas de prevenção, a formação é uma das medidas mais eficazes do ponto de vista da gestão. A imperatividade e a necessidade de discussão destes temas nas empresas portuguesas através da criação de uma cultura global de prevenção deverá estar enraizada nos planos de formação anuais, traduzindo-se em acções de formação específica e de sensibilização que consciencializem as pessoas expostas aos variados riscos no trabalho (baixas temperaturas; posturas de trabalho; manipulação de produtos químicos; ritmo de trabalho imposto por exigências sociais; equipamentos de protecção; etc.) e as tornem também agentes ao serviço da prevenção de riscos profissionais.
Avaliar os riscos da actividade de cada empresa, os benefícios de uma correcta política de segurança e as vantagens que a mesma pode trazer, são por si só um bom motivo para que os empresários do nosso País olhem para este tema numa perspectiva de saúde e competitividade das suas próprias empresas.
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