Que tal?
Cá vai então:
Estava ontem na minha 2º ceia de natal (para acabar com uma perua bêbada e com um borrego mal cheiroso que por lá se arrastavam desde o natal, e que ainda chegavam para o 3º batalhão de infantaria de Lisboa) quando de repente, e no calor de uma animada conversa de pessoas que ainda conseguem acreditar que Portugal conseguirá…nem sei bem o quê…adiante!
Lembrei-me! E acho que vale a pena lembrar-me dessa conversa e escrevê-la aqui…para que num eventual acaso, alguém o possa ler, e se calhar até achar que a ideia pode vingar.
Cá vai:
Todos sabemos que a conversa da flexi-segurança é música…alguém se vai lixar e desta vez não são os mesmos do costume (falo dos funcionários que não podem encarar o emprego como sendo para toda a vida…ou seja os que estão em empresas privadas)! O que na realidade precisa de mudar é a estrutura da função pública que já todos percebemos…ninguém sabe ao certo quantas pessoas tem…mas sabemos todos, que é desmesuradamente gigante e desmesuradamente ineficaz. Não quero bater no ceguinho, acho que enquanto se continuar a bater no ceguinho (funcionários públicos) os verdadeiros responsáveis têm o bode expiatório. Mas na realidade esta história toda da flexi-segurança, vai obrigar o governo a fazer qualquer coisa…pois deixará de haver desculpas a partir de 2007 para o que se passa actualmente.
Bem, posto isto. O outscourcing constitui o futuro…e porquê?
A partir do momento que o estado passe a comprar os serviços de que precisa a empresas privadas, ele alivia a despesa pública e aumenta o PIB. Parece estúpido? Vejamos…essas empresas vão começar a facturar os serviços, onde ao mesmo tempo acresce o Iva a 21% (ugh…como é que é possível) e que vai entrar direitinho para os cofres do estado, certo? Ou seja, o serviço que antes era visto como despesa, agora constitui receita. E faz diminuir o défice! Como o que nos interessa é diminuir a despesa, esta é uma artimanha bestial para mudar as coisas. E claro, temos que ter em conta que a grande maioria dos serviços pode ser prestada por empresas externas ao estado, porque muito do trabalho pode ser delegado (TI, administrativo, etc etc), ao mesmo tempo o estado tem como exigir o melhor serviço, sem ter que se chatear em gerir o pessoal…caso contrário, muda para outro fornecedor e estimula a competitividade. (nesta altura do campeonato os meus amigos e marido…funcionários públicos já me olhavam de esguelha…e a perua..bêbada do natal estava prestes a correr escada abaixo…eh eh eh…desculpem…era só para aliviar J
Retomando. Esta história da flexi-segurança pode ser encarada como a possibilidade dessas pessoas (supra-numerários) serem enquadradas em empresas privadas que prestem esses serviços ao estado, mas agora deixando de ser uma despesa para passar a receita.
Provavelmente é um disparate, mas acho q até não me parece mal…
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?reference=IP/06/1507&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en
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